Vem da fumaça das fábricas,
Vem das queimadas do lixo,
Vem das descargas dos carros,
Vem do cigarro do amigo.
Vem do quintal lá de casa,
Quando eu queimo aquele matinho,
Vem das chaminés das indústrias,
Vem do jardim do vizinho.
Vem da fumaça que polui,
Vem do fogo e da brasa,
Vem da brasa que suja,
Vem do fogo que arrasa.
E o ar que respiramos já não é mais vida,
Porque nos sufoca,
Nos mata!
E a “vida” que respiramos é o ar que poluímos,
É o nosso presente pro futuro,
É a morte nos assistindo.
(aramas)
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