sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Vivendo na eternidade...

Na calada da noite me sento e choro.... me pergunto onde estou...
Atordoado com a tua ausência titubeio, sem saber para onde vou.
Grito desesperado querendo ser ouvido, mas a noite é silenciosa, como a noite morta onde estou...
E me encontro sozinho no escuro a vagar... nesse vácuo, breu, onde não quero estar.
Vejo pessoas rindo, me chamando com olhares reconfortantes... a noite não me deixa, então grito fazendo minh’alma brilhar...
E minh’alma reluz vida, paixão, sangue e dor... e nesse grito condoído blasfemo,  te rogando de volta o amor.
Amor que um dia vivi, chorei e morri, que foi um dia só meu, e que hoje sou o próprio amor que aos seus olhos morreu...
O amor que ainda sofrendo sorriu, que ainda morrendo viveu... viveu porque viveu só pra ti, e da mesma forma morreu.
Meus olhos derramarão lágrimas diante de sua dor, meu sorriso estará perante o seu calor e minha alma brilhará tão intensamente que será o seu próprio amor...
E mesmo no escuro dessa noite em que te encontras, sei que ainda sentes meu ardor... te busco todos os dias em todas as horas... porque onde estiver, estou.

Texto em co-autoria com meu amigo Ramon Noleto... mais informações sobre este jovem escritor acesse http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=63542  

Versos em AZUL = Ramon Noleto
Versos em VERMELHO = Samara de Oliveira

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